segunda-feira, 30 de março de 2015

O que andamos ouvindo? (Música)

Eu sempre fico analisando as músicas quando ouço, seja ela boa ou ruim. Imagino o cara que compôs, em que momento ele estava quando escreveu, a causa, etc. Mas o que sempre me deixou com "faniquito" são as danadas das "músicas chiclete". Longe de mim julgar quem gosta, amém? Eu mesmo ouço todo tipo de música a depender do meu estado de humor e do lugar que eu esteja, porém, convenhamos, se a gente pára pra pensar...
Não queria fazer a linha mimimi mas ando percebendo que enquanto existem muitas (absurdamente) que banalizam os relacionamentos, em outras o cara está em um nível de sofrimento e dor de cotovelo que pelo amor da baronesa do café, alguém acolhe essa pessoa e indica uma ajuda psicológica?!!

Tem o cara que prefere estar perturbando a moça domingo de manhã do que estar em Dubai (essa eu jamais em toda minha existência vou perdoar). Tem o que dá um recado pra o atual da moça falando pra ele cuidar bem dela, pois ela gosta que reparem no cabelo dela (???). Tipo, o cara não tá mais com a menina, sei lá porque cargas d'água, ela deve ser uma pessoa bacana e ele tá arrependido de não ter dado mais atenção pra ela quando eles estavam juntos, aí ele tenta reparar isso mandando o atual dela fazer? Hã? Tem o que acha que vai ser difícil se apaixonar de novo, culpa a guria pelos juramentos que ela não cumpriu, aí em vez dele se tratar, trabalhar esse sentimento ele faz o que? Vai continuar nessa vida bandida até a moça voltar pra ele. Filho, sério que você acha que agora ela vai cumprir? Tem o que recebe um tratamento frio (gelo) da moça e opta por mandar vaia pra ela enquanto ele curte com a galera. Assim, a pessoa poderia superar tudo isso mas prefere ficar mandando vaia pra ex na festa?? Tem o que vai sair com os amigos e assume mesmo que vai trair a namorada, beber até cair no chão e avisa logo que se alguém perguntar ele não vai lembrar (esse eu não vou nem comentar pra não falar grosseria). Tem o que assina o "desquite" na mesa do bar (ê fanfarrão!). E tem Pablo!  

Enfim, eu não terminaria esse texto se fosse citar todas as que eu me lembro hora ou outra e que eu sempre escuto por aí. Infelizmente tenho memória de gravador. Fiquem a vontade pra comentar mais alguma que lembrarem, afinal, o choro é livre.
E fica a reflexão também, principalmente sobre o que andamos ouvindo por aí e até onde fugimos de certas realidades. É muita lamentação sobre o amor e pouca dedicação e compromisso. Já dizia o velho Freud: Qual a sua responsabilidade na desordem da qual você se queixa?

Fica a análise final sem conexão nenhuma com o sentido original do texto mas que me faz pensar sobre a qualidade artística da poesia e suas rimas:

Olha, 'cê me faz tão bem
Só de olhar seus olhos, baby, eu fico zen 
Coração acelerado a mais de cem! (Mas zen não é aquele estado em que o coração fica tranquilo?)
Juro que eu não quero mais ninguém
Você me faz tão bem. (De novo?)

Mas que pensamento bacana! Eu acho que eu tinha algo desse tipo no meu caderno da 4ª série!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Quase (Atitudes)

Eu ainda pensei em fazer, mas...
Não fiz.
Eu ainda pensei em fazer, mas
Me distraí.
Não consegui.
Não fui até o fim.
Eu ainda pensei em fazer, mas
Só pensei.
Não saiu do querer.
Não agi.
"Eu ainda pensei em fazer, mas" não justifica
É explicação frustrada,
Até mesmo covarde.
Deixa pendências.
Não livra ninguém da consideração.
Melhor pedir desculpas, ou fazer.
Sem tentar.
Tentar dá a chance de não acontecer
"Eu tentei fazer" é quase o "eu pensei em fazer",
E ambos podem nada mudar.
Eu fui lá,
Eu arrisquei,
Eu fiz,
E fim.



quarta-feira, 18 de março de 2015

#QueridaEuMesma

Minha amiguinha Tuíla do Blog Sem Graça me recomendou fazer essa brincadeira. A ideia é escrever uma carta pra você mesma de 10 anos atrás, aqui está a minha me dando uma injeçãozinha de confiança porque eu era bem mais melosa. Me diverti bastante e serviu até pra eu me enxergar hoje de uma maneira melhor. Então, recomendo que vocês façam o mesmo! :)

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Natal, 18 de março de 2015

Querida Malu de 10 anos atrás,

há alguns dias venho pensando em escrever-lhe esta carta, já que hora ou outra me pego lembrando de como você é aí, como se sente, como percebe as coisas. Antes de mais nada, queria te contar que muita coisa aconteceu nesses 10 anos que nos afastam. A gente se formou ano passado! Não é legal? Eu sei que você nem escolheu ainda a profissão, mas eu te afirmo que você irá fazer uma ótima escolha.
Aqui no futuro aconteceram coisas bem legais, tenho um notebook só pra mim e moro sozinha em uma capital, acho que isso você nem poderia imaginar. Não vou te contar tudo pra não estragar as surpresas.
Eu sei que você é bem teimosa, anda passando por umas fases complicadas e nem adiantaria eu te falar que vai dar tudo certo que talvez você duvidaria ainda mais. Só que deu, tá? Talvez esse seu jeito teimoso e persistente que começou aí tenha me trazido até aqui, mesmo o fato de você duvidar que conseguiria ajudou a me impulsionar, então no final das contas, fizemos o que deveríamos.
Eu fofinha de rostinho limpo!
Eu ainda tenho muita coisa de você em mim, nesses 10 anos ainda tenho o mesmo senso de humor, alguns interesses em comum como gêneros de livros e filmes (A saga Harry Potter já terminou, hahaha) e a vida amorosa anda ligeiramente parecida (risos).
Se eu pudesse te dar um conselho, seria para que você acreditasse mais em você mesma, confie nas suas próprias escolhas, porque no mais você é uma adolescente adorável, as coisas que você anda fazendo aí repercutem muito bem aqui, por isso esse conselho.
O saldo é bastante positivo aqui nos 24 anos, apesar de eu tomar decisões que aí você nem imaginaria que vai precisar um dia, mas você sabe se preparar muito bem.
Eu acho que, nem que eu pudesse, te pediria pra mudar nada aí. Tudo que você escolheu e depois as Malus dos anos posteriores, foram decisões que resultaram em coisas boas, talvez precisasse só diminuir um pouco a ansiedade e a preocupação. Se bem que, nem isso (risos), é um grau bom que te faz com que corra atrás do que me trouxe até aqui.
Ah, e só uma fofoca pra te alegrar, alguns meninos vão se interessar bastante por você daí pra cá viu? Deixe de sofrência - este é um termo bem utilizado por aqui - que as coisas vão andar, você vai ver nos próximos anos quando arrumar mais esse cabelo e se vestir um pouco melhor (risos).
Então é isso, continue sendo essa garota sonhadora, divertida, inteligente e curiosa que você é, você planeja muito bem a sua vida e, mesmo com 14 anos e sofrendo os seus draminhas mexicanos, você dá conta do recado mocinha!
Daqui eu posso falar que te adimiro e se pudesse te daria um abraço. Você é única e especial!

Do seu eu do futuro,

Malu.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Sobre decisão e intuição (Atitudes)

Minha intuição já avisou, e dessa vez de uma forma mais direta, sem receio. O que eu posso fazer é assumir esse risco ou esperar um resultado diferente, negando-a. O que eu sei é que o que a intuição nos diz é, geralmente, o final da história. E o meio, quem diz? A regra é clara, mas deixa opções interessantes para seguir. Creio que devo ouvir minha intuição, mas não devo deixar que o medo do que eu desejo não aconteça me tome, isso me paralisará. Uma vez eu ouvi que quando estamos esperando não nos movimentamos. Então só esperar o final da história não nos permite mexer no meio. Certas coisas não estão em minhas mãos, mas algumas estão a um palmo do meu nariz, cabe a mim decidir se assumo ou se fujo de vez. Intuição é algo muito generalizado e eu amo as particularidades. É sobre lado seguro e o lado aventureiro. É sobre sair de casa quando o temporal está armado ou ficar dentro para não se molhar (evitando qualquer tipo de surpresa). A decisão segura só me traz o que já sei que acontecerá, enquanto que a outra só saberei tomando. Quem me garante que não será maravilhoso ou no mínimo emocionante levar um susto da chuva, molhar o cabelo, perder o controle? Mesmo sabendo que posso adoecer depois vale a pena (não vale?). Se eu conseguir fazer isso, serei alguém muito mais leve e divertida, muito mais eu. Ultimamente ando sendo mais positiva e parece-me que, pelo rumo que escrevo e construo esse pensamento, já sei a resposta que procurava. Lá vou eu sair de casa nesse temporal armado!


sexta-feira, 6 de março de 2015

Malu e o Café, o Amor e Você (Sentimentos)

No texto de introdução do blog eu citei esse título como exemplo e, pra variar, comecei a pensar nisso e cheguei à uma conclusão: eu tenho uma certa dificuldade para escrever sobre as coisas que eu realmente amo, me faltam palavras. Por exemplo, nunca escrevi sobre o café, esse paraíso em forma de bebida.
O café é adaptável a quase qualquer alimento, é incrível como é maleável. Para cada ocasião, há um tipo de café: ressaca, amargo; encontro a dois, com chocolate; com os amigos, normal e quente; no intervalo do trabalho, expresso.
Se alguém quiser me agradar de verdade, me convide para um café. Posso me manter por horas em um ambiente de cafeteria. Geralmente são lugares bem agradáveis. Assim como o momento "cafezinho" da firma, àquele em que a gente estica as pernas e esquenta o coração pra depois voltar ao estresse. A pausa para o cafezinho é quase uma saideira existencial. 
Eu me dei conta que sou como o café: às vezes doce, outras amarga, diferente a depender de alguns lugares, me misturo com muita coisa, sou quente ou gelada à depender de quem chega, morna não presto.
Tenho certeza que Deus, naqueles momentos bíblicos em que Ele criava e parava para ver que tudo àquilo era bom, tomava um cafezinho.

Café é sempre uma boa ideia.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Coisa de Iniciante

Há um tempo eu venho reunindo coragem para começar a postar os textos que costumeiramente escrevo sobre diversas situações da minha vida. Um ou dois gatos pingados já me incentivaram a escrever para que outras pessoas possam ler, afirmando serem os escritos de uma certa qualidade. Resolvi me dar um pouco mais de crédito (gostando eu também do que escrevo) e começar um blog para que quem não tiver mais nada interessante para fazer (e se interessar pelos assuntos) dê uma passada aqui hora ou outra. Obviamente, serão textos que abordarão minha opinião sobre alguns assuntos, relatos de algumas experiências, crônicas, enfim, o que me der na telha. Vale ressaltar que sou eu uma pessoa em construção, então tudo pode mudar sempre que eu me renovar. Fica a critério do senso crítico de quem lê, já que só sou responsável pelo que escrevo e não pelo que possam interpretar.
Quanto ao nome do blog, eu explico. Por diversas vezes uso esse número para atribuir quantidade a qualquer situação ou coisa. Há muito tempo (leia-se anos) eu uso expressões do tipo “ah, tenho 33 coisas para fazer...” ou “fulano demorou 33 dias para ligar”, etc. Por falta de uma criatividade maior (falou a pessoa que vai tentar escrever um texto novo a cada semana), não pensei em um nome melhor.
Então é isso. Se você quiser conhecer um pouco mais dos meus escritos e, pensando bem, sobre mim porque tudo será relacionado à minha vivência, pegue uma xícara de café e sente comigo (não falo literalmente, mas se quiser me convidar pra um café a gente pensa nessa possibilidade). Se você não gosta de café, me deixa levemente decepcionada.
Cada título dos textos terá entre parênteses o tema a que se direciona. Por exemplo: “Malu e o Café, o Amor e Você” (Sentimentos). E assim sucessivamente. Só a nível de organização, critério do meu coração.
Além disso, críticas, sugestões e elogios serão bem vindos.

Enjoy!
33 beijinhos!