quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Uma historinha pra vocês

Hoje eu resolvi contar uma das várias histórias bizarras que já aconteceram comigo. O mundo é um lugar incrível, com milhões e milhões de espécies animais e vegetais. Segundo o Wikipédia, o número total da população do planeta atingiu mais de 7 bilhões, o que totaliza gente pra caramba.

Pois bem, eu já conheci um grande número de pessoas por onde caminhei, grande parte nem tenho adicionado no Facebook (lá, tenho pouco mais de 400 pessoas e vivo fazendo “limpeza” pra ver quem ainda deixo permanecer), mas os fatos mais bizarros da minha sempre se deram a partir de pessoas que já conheci e situações que estas me fizeram passar... como se já não bastasse o número de situações que eu mesma me causo.

Estava eu em pleno período de graduação, meados de 2010, ainda morava em João Pessoa (saudades) e em um feriado resolvi viajar para Natal (cidade onde moro atualmente), pra aproveitar um pouco mais e ver gente diferente. Ao chegar aqui, logo fiquei sabendo de uma calourada que seria muito legal, segundo as pessoas daqui, e uma amiga e eu resolvemos ir.

Chegando lá, [mas que vergonha, só tinha mac...] a festa já tinha começado e tinha pouca gente, a bebida estava quente e o pessoal meio morgado. Mas, já que estava lá, o jeito era tentar aproveitar. A banda começou a tocar e chegou um cara que me chamou pra dançar. “Opa! Vamos lá moço, me anime”, pensei enquanto aceitei o pedido. Sem contar que o broto era muito bonito.

Dois pra lá, dois pra cá, o cara pergunta meu nome. Respondo, e antes mesmo de perguntar o seu, ele solta “é sério? Esse é o nome da minha mãe!” Mas o que? Pensei logo que seria uma daquelas cantadas baratas, visto que sempre imaginei que eu seria a primeira senhora de idade a se chamar Malu (Malu mesmo).

Mas não, era real. E por eu ter a sorte de ter o mesmo nome da mãe dele, me parece que ele se sentiu acolhido a ponto de me abraçar e dizer “eu tô sofrendo porque acabei o namoro...”.  E aí, faço o que contigo? Me vi no meio de uma festa [estranha com gente esquisita, eu não tô legal, não aguento mais] morgada, com um carinha abraçado comigo e o pior, chorando no meu ombro. Olhei pra um lado, olhei pro outro e: “cara, senta aqui, deixa eu te contar um segredo... quando a gente tá assim, a gente não vem pra uma festa encher a cara não, a gente sofre em casa mesmo e se resolve primeiro” e ele sorriu, tadinho. Disse que iria pensar melhor e procurar a ex pra resolver a situação, que iria engolir o orgulho.

Depois ainda dançamos mais uma música e ele perguntou o que eu fazia da vida, eu só disse que era estudante. Já pensou se eu conto pro cara que estava fazendo o curso de Psicologia? Desde então, em lugares assim eu digo que faço engenharia de telecomunicações, que é pra encurtar o processo. Ai ai, eu e minha missão na Terra...


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