Minha intuição já
avisou, e dessa vez de uma forma mais direta, sem receio. O que eu posso fazer
é assumir esse risco ou esperar um resultado diferente, negando-a. O que eu sei
é que o que a intuição nos diz é, geralmente, o final da história. E o meio, quem
diz? A regra é clara, mas deixa opções interessantes para seguir. Creio que devo ouvir
minha intuição, mas não devo deixar que o medo do que eu desejo não aconteça me
tome, isso me paralisará. Uma vez eu ouvi que quando estamos esperando não nos movimentamos. Então só esperar o final da história não nos permite mexer no meio. Certas coisas não estão em
minhas mãos, mas algumas estão a um palmo do meu nariz, cabe a mim decidir se
assumo ou se fujo de vez. Intuição é algo muito generalizado e eu amo as
particularidades. É sobre lado seguro e o lado aventureiro. É sobre sair de casa quando o
temporal está armado ou ficar dentro para não se molhar (evitando qualquer tipo de surpresa). A decisão segura só me
traz o que já sei que acontecerá, enquanto que a outra só saberei tomando. Quem
me garante que não será maravilhoso ou no mínimo emocionante levar um susto da
chuva, molhar o cabelo, perder o controle? Mesmo sabendo que posso adoecer
depois vale a pena (não vale?). Se eu conseguir fazer isso, serei alguém muito
mais leve e divertida, muito mais eu. Ultimamente ando sendo mais positiva e
parece-me que, pelo rumo que escrevo e construo esse pensamento, já sei a
resposta que procurava. Lá vou eu sair de casa nesse temporal armado!
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